O Museu Nacional no Rio de Janeiro e seu triste destino


No mesmo dia que retornei do Rio de Janeiro a São Paulo, o incêndio devasta o Museu Nacional. Por coincidência (e até, digamos, preguiça), passei próximo a ele em torno do meio-dia, mas não o visitei. Ia deixar para uma próxima volta à cidade. Algumas horas mais tarde, vem a notícia do incêndio devastador. No entanto, nesse post irei postar somente fotos e belas memórias do local.

Como diria Josias de Souza: “A arqueologia concluirá que a decadência transformou o Brasil numa cleptocracia pós-ideológica. O problema não era de esquerda nem de direita. O problema era a meia dúzia que se revezava por cima, zelando para que as verbas do Tesouro Nacional, extraídas do bolso dos que estavam por baixo, continuassem saindo pelo ladrão.”

Foto do museu
Vista frontal

Fachada
e suas características arquitetônicas
Orçamento do Museu
Os número são assustadores

O Museu


O Museu Nacional, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é a mais antiga instituição científica do Brasil e, até meados de 2018, figurou como um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas. Localiza-se no interior do parque da Quinta da Boa Vista, na cidade do Rio de Janeiro, estando instalado no Palácio de São Cristóvão.

O palácio serviu de residência à família real portuguesa de 1808 a 1821, abrigou a família imperial brasileira de 1822 a 1889 e sediou a primeira Assembléia Constituinte Republicana de 1889 a 1891, antes de ser destinado ao uso do museu, em 1892. O edifício foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 1938.

Abrigava um vasto acervo com mais de 20 milhões de itens, englobando alguns dos mais relevantes registros da memória brasileira no campo das ciências naturais e antropológicas, bem como amplos e diversificados conjuntos de itens provenientes de diversas regiões do planeta, ou produzidos por povos e civilizações antigas.

Formado ao longo de mais de dois séculos por meio de coletas, escavações, permutas, aquisições e doações, o acervo é subdividido em coleções de:
  • Geologia
  • Paleontologia
  • Botânica
  • Zoologia
  • Antropologia biológica
  • Arqueologia
  • Etnologia

Meteorito do Bendegó
Siderito descoberto na Bahia, em 1784

Imagem do acervo egípcio
Detalhe da máscara mortuária com ouro

Esqueletos
Preguiças-gigantes e tigre-dentes-de-sabre

Réplica de esqueleto de titanossauro
(Maxakalisaurus topai)

Sala do Trono
Demonstra a decoração e estilo da época

Foto do teto decorado
Sala do museu

Acervo de metalurgia antiga
São alguns dos artefatos que foram perdidos após o incêndio

Taxidermia na área de zoologia
Espécie de ave brasileira

Fontes e Imagens:

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